As
últimas horas foram marcadas com revelações surpreendentes no caso do
assassinato e esquartejamento do adolescente Emanuel Messias Silva de
Sousa, 14 anos, ocorrida na noite de segunda-feira (11), em Pedreiras.
A
primeira versão do assassinato, apresentada em depoimento a polícia
pelos dois assassinos confessos, o menor W. S. G. de 16 anos e José
Antônio de Sousa, o Toinho, caiu por terra nesta manhã. Inicialmente,
eles disseram que mataram Messias em decorrência do mesmo não ter
devolvido o troco de um lanche e o esquartejaram para dificultar o
reconhecimento do corpo.
Pressionados
pela delegada regional, Dra. Silvana Prazeres, titular da 14ª Delegacia
Regional, em Pedreiras, na presença de investigadores do Departamento
de Homicídio da capital que estiveram em Pedreiras para acompanhar o
interrogatório e levar os acusados para São Luís, os autores do crime,
aos poucos, revelaram a história macabra, digna de um filme de terror
americano, envolvendo o assassinato do adolescente Messias.
O
menor W. S. G. contou que o mandante do assassinato seria Raimundo
Nonato Silva Leite, 36 anos, mais conhecido pelo apelido de Nonato do
Lava Jato, 36 anos, morador do Bairro do Diogo, em Pedreiras (MA). O
menor e a vítima Messias eram funcionários do Lava Jato; o menor W. S. G
tinha contraído uma dívida com Nonato do Lava Jato no valor de R$
5.000,00 (cinco mil reais).
O
menor contou à polícia que Nonato do Lava Jato o chamou para matar
Messias, porque o adolescente estaria atrapalhando seus negócios
(suspeita de envolvimento com o tráfico), em troca do perdão da dívida.
Toinho também foi convidado para participar do assassinato, porém, se
negava. Com muita insistência de Nonato, o Toinho acabou aceitando.
Os
dois atraíram Messias para uma casa em construção no Bairro Parque
Henrique; no local, o menor segurou Messias, enquanto Toinho desferia
vários golpes de facas que mataram o adolescente. Em seguida, Toinho
ausentou-se da casa para buscar um facão. O menor ficou vigiando o corpo
de Messias.
Ao
retornar a casa de posse do facão, Toinho começou a usá-lo para
esquartejar o corpo. Naquele momento, ele afirmou que presenciou o
menor W. S. G. comer parte do fígado de Messias.
O
menor teria confirmado em depoimento que devorou parte do fígado de
Messias e que pertence a uma seita que pratica canibalismo e uma gangue
conhecida pelo apelido de “Os Canibais”.
fonte: blog do carlinhos