Um estudo feito nos Estados Unidos mostrou que as mulheres que têm
enxaqueca correm um risco muito maior de desenvolver doenças
cardiovasculares, como infarto e AVC. Mais grave ainda, se elas usam
anticoncepcionais.
Para explicar os riscos e a prevenção, o Bem Estar
desta quarta-feira (13) convidou o cardiologista Roberto Kalil,
consultor do programa, e a neurologista Doutora Thaís Villa, chefe do
setor de Cefaleias da Unifesp.
A enxaqueca é uma doença que pode tornar a pessoa incapacitada. Ela
deve ser tratada com muita seriedade e controle porque aumenta o risco
de AVC e infarto, assim como a hipertensão, o colesterol alto e o
tabagismo.
A enxaqueca é hereditária e, na maioria dos casos, a automedicação pode ser uma cilada.
A dica é registrar as manifestações e crises em um caderno de
anotações. Fatores como duração e horários predominantes, intensidade e
localização da dor, sintomas acompanhantes, situações desencadeantes,
entre outros, devem ser observados.
A alimentação de quem tem enxaqueca deve ser balanceada, com
intervalos regulares entre uma refeição e outra. O jejum é um importante
desencadeante da cefaleia. Evitar o uso de substâncias estimulantes em
excesso, como a cafeína, também é importante, assim como manter uma
rotina de sono. Dormir pouco ou muito pode provocar crises